Antes nós perdíamos muito tempo navegando na NetFlix e acabávamos mais tempo, as vezes, procurando algo do que assistindo, ultimamente isso tem mudado, as pessoas simplesmente desistem, seja por várias outras plataformas disponíveis que tem crescido ou mesmo porque muitos títulos de cara já nos afastam [como o monte de animes que estavam sendo publicados].
Mas, uma série francesa tem de destacado nos últimos dias, aquelas que já no primeiro episódio te segura [eu geralmente assisto uns quatro até ter certeza se melhora ou não e decidir se desisto], mesmo com algumas coisas meio “sem sentido”. Vou explicar, não tem expoiler, o que direi está nos trailers e resenha da série.
Em Vortex, um policial se depara com um possível crime – a princípio um afogamento – numa praia onde sua esposa havia sofrido um acidente quase 30 anos antes. No local eles usam drones que fazem imagens tridimensionais do local para que mais tarde eles possam analisarem novamente, e isso já é possível e é feito, não usam uma sala, mas na tela navegam por imagens tridimensionais feitas na cena do crime.
O policial, em uma das vezes que vai a sala onde projetam as imagens da praia, acaba vendo sua falecida esposa naquele local onde ela costumava correr, o que era impossível, já que ele deveria ver apenas imagens captadas pelos drones “agora”; além disso, ele também descobre que pode conversar com ela no passado.
Logo percebem que ela não sofreu um acidente, mas foi possivelmente morta pela mesma pessoa que fez a outra vítima três décadas depois. Daí pra frente eles tentam impedir o crime contra ela ao mesmo tempo que tentam não mudar demais o destino deles, já que agora ele é casado com outra e tem um filho, que poderiam deixar de existir.
Quando assistimos um filme algumas coisas fora da realidade aceitamos, desde que eles respeitem a proposta [ao contrário do que aconteceu com Tenet, que criaram aquela teoria para explicar como aquelas coisas eram possíveis e no final ignoraram ela para poder fechar o filme]. Nesse caso, em Vortex, o fato de ele estar vendo um vídeo da cena de um crime atual não tem uma teoria [mesmo sem sentido] para ele ver a esposa somente ali, ou seja, se fosse o caso ele poderia vê-la em qualquer lugar.
Apesar desse “probleminha”, eles conseguem colocar mais elementos que vai da questão policial, drama, romance, que conseguem tornar a série interessante para assisti-la até o fim, sem falar que não é uma séria americana com todos seus clichês. Mesmo tendo seis epsódios apenas, o desenrolar das coisas a fazem parecer mais longa.
Um breve ressumo dos primeiros minutos da série, se quiserem mais informações:
Vortex começa na madrugada de 19 de julho de 1998, quando o casal amoroso Ludo (Tomer Sisley) e Melanie (Camille Claris) nos é apresentado em sua casa em Brest, França. Tendo recentemente se tornado pais de uma filha bebê, muito de seus pensamentos e atenção são gastos em cuidar da pequena Juliette. Nesta manhã em particular, após verificar o bebê, Melanie decide fazer sua corrida, que faz parte de sua programação diária. Como um policial que talvez passe a maior parte de seus dias em meio à ação, Ludo prefere relaxar e dormir até tarde, e ele o faz esta manhã também. Quando a campainha de sua casa toca, Ludo já está bastante atrasado, mas sua vida muda completamente ao abrir a porta. Seu melhor amigo e colega, Nathan, o informa que Melanie foi encontrada morta em Corsen Beach,
Vinte e sete anos se passaram desde aquele dia fatídico e o incidente, e agora é 2025 quando Ludo Beguin continua servindo como policial. Devido aos desenvolvimentos tecnológicos da época, uma nova configuração de realidade virtual passou a fazer parte do método de investigação policial, pois um enxame de drones sobrevoa a cena do crime para fazer um mapa virtual de toda a cena que pode ser usado pelos detetives posteriormente .
Ludo e Nathan chegam a uma dessas cenas de crime em 7 de julho, onde uma mulher chamada Zoe Levy é encontrada morta por afogamento, mas suspeita-se de crime. Esta morte aconteceu na mesma praia de Corsen onde Melanie foi encontrada, e Ludo tem que manter a compostura durante a investigação inicial. Voltando à delegacia, o homem então pede às pressas que o arquivo VR seja preparado. O pessoal técnico da força, Agathe, desaconselha tal pressa, mas Ludo pede que o arquivo seja embutido no par de óculos através do qual será acessado, antes mesmo de terminar a criptografia completa.
Possivelmente devido a este estado muito incompleto dos dados VR, Ludo enfrenta uma situação quase impossível dentro do espaço VR ao ver Melanie, de volta de 1998, sentada em um canto da praia. Ao perceber que eles podem conversar e interagir com muita facilidade, Ludo decide que deve ajudar Melanie a evitar a morte, descobrindo exatamente como ela morreu. sentado em um canto da praia. Ao perceber que eles podem conversar e interagir com muita facilidade, Ludo decide que deve ajudar Melanie a evitar a morte, descobrindo exatamente como ela morreu. sentado em um canto da praia. Ao perceber que eles podem conversar e interagir com muita facilidade, Ludo decide que deve ajudar Melanie a evitar a morte, descobrindo exatamente como ela morreu.