O rapper Slim Heck começou sua caminhada na música aos 13 anos de idade e desde então não parou mais. Nesta quinta-feira (15), aos 22, anuncia o lançamento de seu segundo álbum, “Memórias Do Apocalipse”. Com influências que vão do rap ao metal, Slim conta que o estilo do seu som é o Boombap, puxado para um rap sombrio. “Alguns chamam Hardcore Hip-Hop/Rap ou Horrorcore. Eu defino como Death Rap”, explica.
O disco assinado pela Indio Rock Selo conta com nove faixas produzidas por Davi Indio, que foi responsável, segundo Slim, pela transformação do seu trabalho. “Eu tinha as batidas, as letras, e algumas coisas gravadas, mas quando o Davi trabalhou nas faixas, ele adicionou muitos elementos que trouxeram a qualidade que eu sempre almejava. Essa conexão que tivemos, foi o que fez o meu álbum sair com a qualidade impecável”, revela o rapper, que anteriormente havia lançado o disco “Babylônia Do Mal” de forma independente.
“Memórias Do Apocalipse” tem o intuito de retratar as vivências que aterrorizam a população de baixa renda, como a violência, o crime, a depressão e as drogas.“Digamos que é um álbum com o conceito das ruas, sobre as coisas que vi e vivi. Ele passa uma mensagem, uma visão da atual realidade que estamos e o cotidiano de uma parte da população”.
A faixa escolhida para divulgar o disco é “Sisu”, que tem participação do DJ Terrorscreen, e ganhou um videoclipe dirigido por Slim e Diego Herrera. A dupla buscou unir o aspecto monocromático e melancólico, com crueza e agressividade contida na canção. “Eu tive a ideia de fazer esse som depois de assistir um filme chamado Sisu. Basicamente, o filme mostra que, independentemente das coisas ruins que acontecem em nosso cotidiano, temos que continuar, não importa como. Acho que o grande ponto sobre essa música, é que ela é feita para você ouvir e se fortificar. Esse som, por mais que seja sombrio, é sobre resiliência”.
Ouça “Memórias Do Apocalipse” na íntegra no seu tocador favorito:
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